JURAMENTO DO ADMINISTRADOR!!

"Prometo DIGNIFICAR minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria".



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Crédito farto impulsiona comércio

As vendas no comércio cresceram pela terceira vez consecutiva em julho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um avanço de 0,4% contra junho e de 10,9% frente a igual mês de 2009. O segmento de veículos foi o maior responsável por essa expansão. Com o crédito mais acessível e o mercado de trabalho a todo vapor, o brasileiro tem trocado o transporte público pelo individual e feito a indústria automobilística bater recordes — comparado a julho do ano passado, o setor colocou nas ruas 14,6% mais carros e teve um peso de quase 40% nas vendas do varejo no mês.


Com o setor tão aquecido, o varejo acumula no ano um crescimento de 11,4% no volume de vendas. E a expectativa de especialistas é que os negócios encerrem 2010 com uma expansão próxima disso, o que será um recorde histórico para o comércio. O reflexo direto de tantas vendas pode ser observado no bolso dos lojistas. De acordo com o IBGE, os comerciantes tiveram um faturamento 13,5% maior no mês comparado com julho de 2009. Para o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas, os números vieram dentro do esperado. “O comércio continua em uma tendência positiva”, avaliou. “Até o fim do ano, tudo conspira a favor. Os salários estão crescendo, a taxa de juros — que estava subindo — se estabilizou. E, temos ainda o dólar barato, que é muito bom para o comércio. Teremos um Natal de importados”, disse Freitas.


A artista plástica Marina Mendes da Rocha, 29 anos, não vai esperar o Natal. Com o poder de compra ampliado pelo crédito, ela é uma das consumidoras que não deixa as vendas do varejo cair. Pretende adquirir duas bicicletas ainda em setembro, uma para ela e outra para a filha Elena, de 6 anos. “Vai custar um pouco mais de R$ 1 mil. Nesse valor, a opção é parcelar para não deixar o orçamento apertado”, explicou a artista. Depois da bicicleta, o sonho de consumo de Marina é um computador novo. “Preciso de um notebook e da bicicleta. Também queria trocar o carro, mas vou esperar mais um pouco”, disse.





Fonte: www.correiobraziliense.com.br

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