JURAMENTO DO ADMINISTRADOR!!

"Prometo DIGNIFICAR minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria".



sexta-feira, 8 de abril de 2011

NATURA INOVA NO PROCESSO SELETIVO DE ESTÁGIO

Natura inovando no processo seletivo de estágio, utiliza ferramenta inovadora "BREVETAGEM",no colhimento de informações dos perfis dos candidatos, como competências, trabalho em grupo e conhecimentos dos participantes.

O que é Brevetagem?

É a metodologia responsável pela coleta de informações online, através de atividades e interação com os indivíduos.

Um modelo de processo de recrutamento e seleção que busca a construção de relacionamento entre candidatos, empresas e demais agentes envolvidos, com o objetivo de criar uma estrutura de processo que além de seletiva pela empresa, seja eletiva pelo candidato.

Como funciona?

A partir dos requisitos que a empresa necessita encontrar nos candidatos, levantamos competências (brevês) e com base nelas, os temas para cada uma das atividades virtuais (online) e suas perguntas. As respostas dadas pelos candidatos em cada uma das questões são analisadas e mapeadas, de acordo com o levantamento feito juntamente com a empresa (sua necessidade), utilizando diversos métodos, técnicas e ferramentas.

Durante o processo os candidatos participam de uma rede social e devem interagir entre si, afim de descobri o interesse dos jovens e suas expectativas de vida e carreira profissional e as expectativas da empresa em si, o que o candidato espera da empresa.


Sobre as atividades

São atividades online, interativas e que auxiliam no processo seletivo e eletivo, no qual o candidato decide se quer continuar o processo e fazer parte da empresa. Durante as atividades o candidato terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a empresa e os valores dela, podendo a partir daí, decidir se realmente vale a pena seguir em frente no programa e fazer parte deste time.

É importante que o candidato realize todos os grupos de atividades e fique atento aos comunicados enviados através da Comunidade.

Atividades Individuais: Atividades de texto livre que tem o objetivo de identificar o alinhamento do candidato à competência requerida pela empresa.
Atividade Coletiva: Consiste na execução de um trabalho em grupo, que é criado randomicamente pelo próprio sistema da comunidade, que tem por objetivo a análise e construção de uma atividade/projeto que tem como premissa provocar a interação dos membros do grupo com qualidade.
Avaliação 3D: Após a realização da atividade em grupo é necessário que cada membro realize uma auto avaliação, bem como a avaliação de seus pares. Para isso será encaminhado um formulário com perguntas que possam descrever a participação de cada integrante.


Participação - Importante:

Na convocação de cada fase o candidato será informado do período para participação e conclusão (data início - data fim) da respectiva fase.

A conclusão de cada fase dentro do prazo estipulado e a aderência às expectativas (objetivos) são os pré-requisitos para convocação para a fase seguinte.

O candidato que não participar ou concluir uma fase dentro do prazo estipulado, será considerado automaticamente como desistente do processo seletivo.

Avaliações

Em todas as fases buscaremos conhecer o candidato através de suas:

Vivências;
Expectativas;
Interesses;
Interação com outros candidatos;
Envolvimento com as atividades propostas;
Conteúdo da participação;
Conhecimentos;
Aderência as expectativas;
É somente através de sua participação nas atividades que poderemos conhecê-lo.

**Extraido da plataforma do Programa Jovens Talentos/EDUCARTIS.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A força da influência do líder

**Por Vanessa Areliano Marinelli para o RH.com.br

Vanessa Areliano Marinelli
Graduada em Administração com Habilitação em Comércio Exterior pela Universidade São Judas Tadeu e com MBA em Liderança e Gestão Organizacional pela Franklin Covey Brasil e Universidade Positivo. Mais de 11 anos de experiência em comércio exterior em empresas dos segmentos de serviços/agenciamentos logísticos e industrial sendo grande parte desse período dedicado a posições de liderança.+ textos de Vanessa Areliano Marinelli

Muitos profissionais desejam ter cargos de liderança sem saber muito bem o que isso significa na prática. Na euforia da possível ascensão da carreira se esquecem de refletir, com mais cuidado, sobre os reais desafios e as responsabilidades que enfrentarão ao encarar uma equipe e a pressão por resultados.

As constantes alterações de mercado e as grandes fusões propiciam um alto turnover nas empresas, fazendo com que o mundo corporativo exija cada vez mais que os profissionais já estejam prontos ao serem contratados, reduzindo dessa forma o tempo de adaptação.

Sendo assim, estar despreparado dentro de um ambiente desses é praticamente declarar-se cientista maluco em um laboratório de testes. Agir pelo instinto aumenta as chances de errar e uma primeira impressão negativa pode prejudicar, e muito, o relacionamento com o grupo.

Mas a intenção aqui não é desencorajar alguém de seguir uma carreira de liderança, e sim, enfatizar como o liderar é algo importante e deve ser tratado de maneira especial.
Para começar, manter em mente os erros mais comuns e evitá-los pode ser uma boa ideia:

MUDANÇAS PRECIPITADAS - Não há nada mais desmotivador do que ver todo o seu trabalho sendo destruído por "um estranho que chegou à empresa ontem". Esse poderá ser o pensamento dos colaboradores que tiverem toda uma estrutura alterada sem serem envolvidos no processo.
Por mais qualificado que seja, o líder que inicia em uma nova equipe está sendo observado e avaliado tanto quanto observa e avalia. Deve-se ter cuidado com iniciativas precipitadas e solitárias, não somente pelo bem do relacionamento futuro com a equipe, mas por reconhecer o valor da experiência e do conhecimento reunidos no patrimônio mais valioso da empresa.
Para que esse patrimônio seja aproveitado ao máximo, cabe ao líder integrar-se à equipe que se encontra ali, entender a empresa como um todo e tomar decisões conjuntas.
E em casos extremos em que não há tempo para qualquer dessas etapas, e mudanças devem ser feitas com urgência, a comunicação e a transparência farão com que pelo menos se inicie uma relação de confiança e respeito.

FALHAS NA COMUNICAÇÃO - No período de transição de carreira em que o líder inicia suas funções é muito comum não se sentir confortável ou não saber como manter uma comunicação adequada com cada membro do time. Com o passar do tempo isso se torna natural e o mais importante no início é ter em mente que a comunicação deve fluir de maneira positiva e constante, para que os laços de confiança possam começar a se desenvolver.

Os passos a seguir também podem ser úteis na busca de um sistema de comunicação sólido e eficaz:
- Informar-se sobre os sistemas de avaliação de desempenho existentes e se preparar para fazer avaliações justas e que ajudem a equipe a se desenvolver.
- Certificar-se de que as metas estão claras e são atingíveis.
- Manter feedbacks constantes (positivos e negativos), lembrando-se sempre de focar nos fatos e não nas pessoas.
- Estar aberto a críticas e sugestões e utilizá-las em prol da melhoria contínua.

DIFICULDADE PARA DELEGAR - Tornar-se líder não significa deixar automaticamente costumes e vícios para trás. Passar a obter bons resultados através do trabalho de outras pessoas é um grande desafio, por não estar acostumado a delegar ou por se sentir inseguro ao fazê-lo.
As consequências desastrosas podem variar, mas a maioria terá origem na falta de tempo do líder que se sobrecarrega com tarefas que deveriam ser executadas por outros membros da equipe.

Algumas práticas, porém, tendem a facilitar o processo:
- Ter o resultado final como foco e decidir com a equipe os melhores meios para atingi-lo, certificando-se de que a comunicação está clara e de que todos estão falando a mesma língua.
- Disponibilizar as ferramentas e os recursos necessários para que tarefas/projetos sejam concluídos de acordo.
- Estar disponível para dar suporte em caso de problemas ou imprevistos que surjam durante o percurso.
- Acordar previamente como e com que frequência o acompanhamento deve ser feito. Dessa forma evita-se o micro-gerenciamento, mas ao mesmo tempo possibilita possíveis correções em tempo hábil.
Ficam um pouco mais claros, então, alguns dos impactos negativos que o líder deve evitar ao iniciar sua carreira.

Mas como impactar positivamente?
A influência do líder sobre a equipe e principalmente sobre cada membro individualmente é primordial para o sucesso de qualquer projeto. O líder ajuda a desenvolver habilidades, orienta, serve como exemplo e muitas vezes forma caráter.

Então, independente de treinamentos, tempo de adaptação ou ambiente propício, o líder deve em primeiro lugar:
- Gostar de gente.
- Tratar todos com respeito.
- Saber ouvir e ser transparente.

Atendendo a essas premissas cria-se a confiança necessária, para que a base de apoio seja sólida o suficiente para suportar os problemas que virão.

Motivar ou engajar?

**Por Eduardo Henrique de Macedo para o RH.com.br

Eduardo Henrique de Macedo
Sócio sênior da GS&MD – Gouvêa de Souza, responsável pela divisão de Gestão de Talentos, que inclui as áreas de Treinamento & Desenvolvimento e Recursos Humanos. Formado em Administração de Empresas na USP, com extensão no PEC de varejo da FGV-SP, e pós-graduado em Marketing pela ESPM. Sua experiência profissional inclui as Lojas Colorcenter (divisão de varejo da CURT S.A.) e Foto Ótica Henrique's. Co-autor dos livros Data & Varejo, Mercado & Consumo (vol. 01 e 02) e Metaconsumidor. + textos de Eduardo Henrique de Macedo

Como motivar pessoas é uma questão recorrente. A maioria das empresas depara-se com esse problema, em geral relacionado com desengajamento, que pode ser traduzido como o total desinteresse das pessoas em fazer a coisa correta, do jeito certo e na hora certa.

Existem basicamente duas soluções para esse problema: uma pílula diária de motivação para todos os colaboradores ou a implementação de um programa de desenvolvimento organizacional com a missão de engajar e comprometer as pessoas com os objetivos a serem alcançados.

Apesar de desejável e muito requisitado pelas empresas, o plano A só pode ser encarado como um sonho irreal patrocinado pela M&M. Portanto, é preciso partir para o plano B, mais complexo, demorado e custoso, mas que pode ser bastante eficiente se baseado em três pilares fundamentais: autonomia, desenvolvimento e propósito.

Autonomia é um importante combustível para as equipes de trabalho. Quando as pessoas podem tomar decisões, e até são encorajadas a fazer isso, aceleram-se os neurônios na busca da coisa certa a fazer. Logo depois, os do medo de falhar. Por isso, num ambiente onde se tolera o risco e há espaço para a busca de soluções inovadoras, as pessoas que conhecem seu nível de autonomia passam a investir esforços na busca por ações que facilitem sua vida e a de seus clientes.

O colaborador que é reconhecido como capaz de desenvolver melhorias no negócio e encontra espaço para fazer isso passa a levar a cabeça para o trabalho, e não apenas seus braços e suas pernas. Ele fica mais atento e esses pontos de atenção passam a ser seu foco de experimentação na busca de novas alternativas.

O próximo passo é trabalhar, de forma estruturada, em programas que preparem as pessoas para enfrentar novos e mais complexos desafios. Com treinamento, autonomia e reconhecimento ao bom trabalho, os colaboradores que realmente importam para a empresa passam a ter a percepção de que estão crescendo e evoluindo na carreira e que, portanto, podem chegar bem longe.

Quanto mais alta for a possibilidade de crescimento apontada pelo plano de carreira, mais as pessoas comprometem-se com a empresa que proporciona rápida ascensão, baseada em capacitação, que é a aquisição de mais conhecimento; e formação, que é a capacidade de pensar, analisar e aplicar o conhecimento adquirido.

Finalmente o propósito, a missão e o motivo. As pessoas precisam saber qual o propósito do que fazem, além de reconhecer esse propósito como relevante. Somente nessa condição as pessoas se dispõem a fazer algo mais e dedicar esforços adicionais e muitas vezes não solicitados. O colaborador que entende sua missão e a da empresa, ele extrapola, vai além e encontra meios de entregar o que a organização precisa. Isso ao mesmo tempo o satisfaz e o realiza profissionalmente.

Certamente dinheiro é e sempre será um importante motivador de pessoas. Mas, apesar de fundamental, não é suficiente. É preciso trilhar o caminho do engajamento, caso contrário as pessoas desistem e se esquecem de avisar, permanecendo na empresa com foco único no salário recebido pelas horas vendidas à empresa. Claro que um aumento salarial pode promover motivação temporária, mas fica a pergunta: quanto uma empresa terá de gastar para fazer com que seus colaboradores queiram fazer a coisa correta, do jeito certo e na hora certa, durante todos os dias do mês, todos os meses do ano?

Haja dinheiro! Portanto, a recomendação é investir em um programa de engajamento baseado nos princípios defendidos acima. Como fazer isso na prática? Bem, esses já são outros quinhentos...