JURAMENTO DO ADMINISTRADOR!!

"Prometo DIGNIFICAR minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria".



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

7 COISAS QUE TODO MUNDO PRECISA SABER SOBRE HOME OFFICE

O Home office hoje é um dos grandes temas quando o assunto é trabalho do futuro. E como o assunto é relativamente recente no Brasil, acho importante esclarecer certos pontos – e até mitos – sobre o trabalho realizado remotamente. Vamos a eles:

1. Home office não significa trabalho em casa
Apesar desta ser a tradução literal do termo, no Brasil ele define de forma genérica o trabalho que é realizado em espaço alternativo ao escritório da empresa. Este local pode ser – ou não – o escritório em casa. Uma pessoa pode trabalhar “home office” em cafés, hotéis, aeroportos, táxis, parques…ou em casa.

Os termos mais exatos para definir esta modalidade de trabalho são: trabalho remoto, teletrabalho, trabalho à distância, ou o que acredito ser o mais adequado, trabalho portátil.

2. Não é para todo mundo
Infelizmente nem todo profissional pode trabalhar home office.

Quem é empreendedor e quer permanecer com uma empresa enxuta ou somente testar a viabilidade de uma ideia, pode abrir sua empresa na garagem de casa e começar a trabalhar. Já quem é colaborador de uma empresa depende de uma série de fatores para ser candidato a este formato de trabalho.

Em primeiro lugar, a empresa onde ele trabalha deve possuir um programa que permita esta modalidade. Ou ter planos de implementar um piloto.

Depois, existe a restrição de atividades. Algumas tarefas exigem que o colaborador vá até o local de trabalho todos os dias da semana. Isso ocorre quando as ferramentas que ele utiliza para executar seu trabalho não podem ser retiradas da empresa (por não serem portáteis, serem perigosas ou sigilosas). Outro motivo é quando o trabalhador depende da interação exclusivamente presencial com outras pessoas, de dentro ou de fora da empresa, todos os dias da semana.

E, finalmente, existe a regra dos três perfis: ambiente de trabalho, família e colaborador devem possuir as características necessárias para que o teletrabalho seja realizado de forma adequada e producente. Um profissional que é movido a chefe, montou seu home office na cozinha ou não tem uma família colaborativa, por exemplo, terá dificuldade para trabalhar remotamente.

3. Home office não é um jeito fácil de ganhar muito trabalhando pouco
Quando alguém procura o termo “home office” nas ferramentas de busca, aparecem muitas ofertas de “trabalhe sem sair de casa”. São promessas de renda extra onde o candidato tem a possibilidade de receber valores atrativos trabalhando somente algumas horas do dia. Obviamente, há sempre uma taxa de inscrição envolvida no processo. Na maioria das vezes, estas ofertas não passam de “esquemas” onde a única pessoa que trabalha pouco e ganha muito é a pessoa que está vendendo a promessa.

Existem duas maneiras de efetivamente trabalhar em casa: como empreendedor/autônomo, ou como contratado de uma empresa. Se você pretende abrir uma empresa home based, ou trabalhar em casa como autônomo, prepare-se para muita dedicação. Quem é seu próprio chefe sabe muito bem que o expediente não acaba no final do dia e a semana muitas vezes não termina na sexta-feira.

Se você trabalha em casa para uma empresa, a chance é grande de que também passe a trabalhar mais do que no escritório tradicional, já que as horas antes perdidas no trânsito acabam sendo revertidas em mais produtividade. Além disso, no trabalho remoto não existem as pausas para o cafezinho ou as interrupções dos colegas: trabalha-se de forma mais contínua e, portanto, mais intensa.

4. Nem todo dia é dia de home office
Quem trabalha em home office não fica longe da empresa 100% do tempo. Na realidade, o mais comum em programas de teletrabalho é que o colaborador fique remoto em torno de dois a três dias na semana. E mesmo quem trabalha todos os dias no home office precisa comparecer em reuniões presenciais na empresa no mínimo a cada 15 dias.

5. Pijama e pantufa não combinam com home office
Trabalhar em home office exige uma grande dose de profissionalismo e esta atitude começa na hora de se vestir para trabalhar. Quem trabalha em casa e fica de pijama, ou sem camisa, acaba refletindo este desleixo na qualidade de suas tarefas. Se o hábito faz o monge, um traje não profissional pode contaminar a seriedade do trabalho e reduzir a credibilidade e até a auto-estima do colaborador. Esta insegurança pode acabar vindo à tona, principalmente na hora de falar com os clientes ao telefone. Em casos extremos, o comportamento relapso no home office pode levar até à depressão.

Isto não significa, claro, que seja necessário colocar terno e gravata todos os dias. O importante é trabalhar com uma roupa confortável, mas que transmita uma atitude profissional para si mesmo e para os outros. Inclusive preparando o colaborador para atender a uma eventual reunião de última hora por vídeo-conferência. Camisa pólo e jeans, por exemplo, são coringas. Maquiagem leve para as mulheres e barba aparada para os homens também ajudam na inspiração e na motivação.

6. O home office não é um mar de rosas…
Muita gente acha que se começar a trabalhar em home office vai poder dormir até as onze horas da manhã, passear no shopping quando bem entender, beber uma cervejinha com os amigos no meio da tarde. E trabalhar quando sobrar um tempinho.

Mas para funcionar com produtividade, o home office exige um grande auto controle e uma dose extra de disciplina. Disciplina para lidar com “tentações” como a geladeira e a TV a dez passos de distância, disciplina para saber a hora de começar e de terminar o expediente, disciplina para organizar o espaço de trabalho e para gerenciar o andamento de suas tarefas e não se perder nos prazos.

Além disso, trabalhar em casa pode gerar uma sensação de isolamento, problemas familiares e queda de concentração por conta de ruídos domésticos, distrações, demandas de filhos e cônjuges.

Felizmente, a maioria dos desafios do home office têm solução fácil e rápida. Nos próximos artigos vou receitar os principais remédios para as eventuais mazelas do trabalho remoto.

7. …mas é o melhor lugar do mundo para trabalhar
Apesar dos desafios, quem consegue administrar seu tempo e produzir com qualidade no home office acaba trabalhando melhor e aproveitando muito mais a vida. Com o trabalho remoto evitam-se as várias horas e o enorme stress causados pelo trânsito no trajeto entre casa e trabalho. O tempo que o colaborador ganha escapando dos congestionamentos pode ser utilizado para praticar esporte, acompanhar um filho no médico, relaxar, ou até mesmo adiantar as tarefas para garantir tempo livre em outro momento. Com a redução do stress no trânsito e a possibilidade de controlar a qualidade da própria alimentação, quem sai ganhando é a saúde do colaborador. Além disso, trabalhar em home office aumenta a motivação e reduz interrupções de colegas e reuniões desnecessárias, aumentando a produtividade. Bom para o colaborador, melhor ainda para a empresa que o emprega.

Muita coisa evoluiu desde que comecei a trabalhar home office e pesquisar sobre o assunto, há dez anos atrás. Porém, muitas questões ainda permanecem, causando duvidas, estranheza, polêmica e até preconceito. Por isso a importância de lançar uma luz sobre o tema. Se todos encararmos o trabalho remoto com a devida seriedade, em pouco tempo teremos uma situação similar a de países como EUA, Inglaterra e Índia, onde esta modalidade já faz parte do cotidiano e traz benefícios para milhões de empresas e trabalhadores.

Afinal, trabalho é algo que se faz, não um lugar para onde se vai.

Fonte: Por Go Home (PEGN)

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Sete passos para captar recursos e empreender

Para muitos empreendedores, o momento de conseguir capital para fazer o negócio avançar é a hora da verdade. Isso porque buscar investidores ou tomar empréstimos requer tempo, preparo e planejamento. Ao longo da minha carreira, várias vezes ouvi de empreendedores boas razões pelas quais precisavam de recursos. Isso ocorre porque raramente os planos funcionam como esperado.

Infelizmente, a maioria dos empreendedores só recorre a um agente financeiro quando esgotou suas possibilidades, já está estressado e com o fluxo de caixa comprometido. Nessas circunstâncias, vai acabar ouvindo um não, ou tendo que aceitar um empréstimo a taxas de juros muito salgadas. Parece crueldade, mas não é. Você arriscaria seu capital numa empresa nessas circunstâncias?

Planejar-se para a captação de recursos, antecipando riscos, é essencial para a saúde do seu negócio e é mais fácil conseguir uma boa linha de crédito quando você tem um saldo positivo no banco, por exemplo. Mas o empreendedor, focado naquilo que sabe e gosta de fazer, costuma deixar em segundo plano os cuidados com esse “pequeno detalhe”. Para o empreendedor ter sucesso na captação de recursos, apresento sete passos.

Nenhum negócio cresce sem dinheiro 

O primeiro é o mais óbvio: se você quiser crescer, tenha certeza que vai precisar de recursos de terceiros. Portanto, prepare-se.

Entenda de onde podem vir os recursos

O segundo é tentar compreender as diferentes fontes de recursos existentes. Hoje, além do banco, o mercado oferece fundos de venture capital e privaty equity, além de soluções como o crowdfunding (plataformas de financiamento coletivo) e as doações, que podem ocorrer para projetos que tenham impacto social ou ambiental positivo.

 Qual será a melhor alternativa 

Sete passos para captar recursos e empreender Conheça os sete passos para captar recursos e empreender O terceiro passo é descobrir qual dessas alternativas é a mais adequada. Se você tem uma empresa iniciante, dificilmente receberá investimentos de um fundo que negocia grandes valores.

Existe a opção de convencer centenas de microinvestidores a acreditarem no seu negócio e investirem em você por meio de um site de crowdfunding ou conseguir acessar um investidor anjo disposto a correr o risco e colher frutos com você.

Prepare-se para convencer os outros

 Seja qual for a alternativa, o quarto passo é preparar-se para convencer que seu negócio é dinâmico, saudável e tem grandes chances de sucesso. Seja convincente e apresente fatos bem fundamentados que possam comprovar o seu discurso.

Organize-se 

 Para contar essa história, no quinto passo, você precisará conhecer bem seu modelo de negócio, além de organizar a documentação e informações que qualquer emprestador ou investidor exigirá. É preciso ter fluxo de caixa, balanços e documentos financeiros-contábeis, assim como projeções organizadas.

Seu nome não pode estar sujo na praça e você precisará levantar as certidões negativas que existem. No setor financeiro, credibilidade e argumentos fundamentados em dados consistentes fazem a diferença.

Negociações costumam ser longas 

O sexto passo é preparar-se para uma negociação longa. E, se você estiver buscando um investidor, várias decisões difíceis terão que ser tomadas. Por exemplo, qual o valor do negócio e de cada cota?; quais serão as regras da sociedade e as responsabilidades de parte a parte? Tenha sangue frio e seja honesto.

Saiba gerir os recursos 

Finalmente, o dinheiro chegou e é preciso saber cuidar muito bem dele. A sétima regra é saber gerir os recursos que tomou. Seja porque precisará pagá-lo com juros ou porque o novo investidor exigirá um negócio em franca expansão. É preciso se esforçar para que o dinheiro novo seja realmente empregado para o negócio deslanchar.

Por Marco Gorini, econommista e CEO da DIN4MO

sexta-feira, 15 de abril de 2016

TRADING ESPORTIVO

Você é fã de esportes? Gostaria de trabalhar com algo divertido, dinâmico e que te dê prazer? Da sua casa, da praia, da montanha ou de qualquer lugar onde exista sinal de internet? Não ter um chefe chato no seu pé? E ainda por cima obter uma renda mensal que pode ser equivalente ao salário de um bom cargo público? Se você disse “sim” para alguma dessas perguntas, continue a leitura. 

O futebol é sabidamente a grande paixão nacional e por conta da sua popularidade – no Brasil e no resto do mundo – jogadores e cartolas enriquecem e ficam multimilionários. E você? Já imaginou ganhar dinheiro com esporte [sem ser atleta]?

 O “trading esportivo” ainda é pouco conhecido no Brasil, trata-se de operações de compra e venda realizadas em Bolsa esportiva. A Betfair Group PLC (*) – fundada em Maio de 1999, no Reino Unido – é hoje a maior delas e oferece a oportunidade de você ganhar dinheiro com o seu esporte favorito – seja ele o futebol, o tênis, o golfe, o basquete, etc. De que maneira? Você acompanha o jogo e faz investimentos conforme a sua leitura, podendo zerar sua posição a qualquer momento, sem ter que ficar preso até o resultado final do jogo e fugindo da pura e simples especulação. Na verdade, você vai comprar e vender probabilidades de resultado [do jogo] ao longo do jogo. (*) A Betfair Group PLC atualmente é uma empresa de capital aberto, cujas ações são negociadas na bolsa de Londres (LSE). A Betfair possui 1 milhão de clientes espalhados pelo mundo e registra 7 milhões de trades por dia.

 Vivendo e aprendendo 
 Quando eu morava em Londres ouvia falar sobre pessoas que ganhavam dinheiro em operações de “trading esportivo”, mas, não conhecia o assunto em profundidade. Recentemente estive em Brasília e tive o grande prazer de conhecer o Juliano Fontes, ex-funcionário público e um dos maiores especialistas do Brasil em “trading esportivo”. O Juliano – que já opera nesse mercado há 8 anos – criou uma estratégia através da qual consegue alcançar um retorno médio de aproximadamente 40% ao mês investindo em futebol. 

 É claro que eu não poderia deixar de trazer esse case aqui para o Mundo do Dinheiro. Confira abaixo nosso bate-papo com dicas exclusivas para quem está buscando uma renda extra [ou até mesmo uma nova carreira].

 ♦ Como você descobriu o mercado de “trading esportivo”? 
 Eu sempre fui apaixonado por futebol desde moleque. Por outro lado, assim como você, sempre gostei muito de assuntos relacionados a investimentos. Aos 17 anos comecei a estudar análise técnica [escolha feita pela simplicidade e praticidade do método]. Aos 18 comecei a investir no mercado de ações, efetivamente. E aos 20 já conseguia ter um bom retorno mensal com operações de swing trade.

Peguei um mercado altista em 2005 e 2006, mas, na virada de 2007 para 2008, com a chegada da crise, passei a focar em renda fixa e operar no mercado de opções (fazendo lançamento coberto) buscando 1% a 2% a.m. de rentabilidade.
Na época, eu ganhava 1 salário e meio e investia uma boa parte. Meu capital era de R$ 40 mil, portanto, apesar do retorno em termos percentuais ser bem interessante, em termos financeiros não era. Meu emprego era minha principal fonte de renda.
Um belo dia um amigo veio me pedir ajuda. Me apresentou o mercado do “trading esportivo” e a oportunidade de ganhar dinheiro investindo em futebol. Segundo ele a dinâmica da bolsa esportiva era muito parecida com a do mercado de ações. Como ele sabia que eu estava obtendo bons retornos na BMFBovespa, ele queria que eu o ensinasse a ter bons resultados na Betfair. Logo de cara, fiquei alucinado com aquela oportunidade de ganhar dinheiro fazendo “day-trade” em jogos de futebol rs. 

♦ Quais são as principais diferenças entre o mercado de ações e o mercado de trading esportivo? 
Na verdade o mercado de trading esportivo é muito similar ao mercado de ações. A diferença é que no futebol, por exemplo, o trade é feito durante os 90 minutos de jogo, a variação das probabilidades é muito mais rápida e a possibilidade de ganho muito mais alta. Ao invés de analisar empresas – seus gráficos ou fundamentos – você analisa os jogos e as probabilidades. Lembrando que, assim como no mercado de ações, deve-se observar a “liquidez” de cada jogo.
Ao contrário do pregão, o trade também pode ser feito antes do jogo começar. Porém, a variação das probabilidades é menor e o mercado não apresenta tantas oportunidades, salvo no caso de uma notícia inesperada como um desfalque de última hora. Eu, particularmente, só faço meus trades ao longo do jogo.
Outra diferença sensível, é que como no trading esportivo o ganho percentual é bem maior que no mercado de ações e bem mais rápido, você não precisa investir grandes montantes para ter um bom retorno.
Considero mais fácil ganhar dinheiro com trading esportivo, porque é um mercado que envolve muitos amadores. Estudos apontam que apenas 5% dos participantes ganham dinheiro. Muitos são apenas torcedores ou curiosos. Poucos são os profissionais. Via de regra, quem opera no mercado de ações consegue um bom desempenho no trading esportivo.

 ♦ Trata-se de aposta ou investimento? 
 Eu não gosto de tratar o trading esportivo como aposta até porque não depende de sorte. De fato, você pode apostar que um determinado time vai ganhar o jogo. E isso seria mera especulação. Ou você pode se profissionalizar e fazer investimentos – com embasamento – ao longo dos jogos, que é o que eu faço.

 ♦ Pode-se investir em vários esportes, certo? Qual esporte tem a maior liquidez? 
E por que você escolheu o futebol? Os esportes que têm maior liquidez são o tênis e o futebol. Eu não curto muito tênis, por isso, invisto apenas em futebol, esporte pelo qual tenho verdadeira paixão. Recomendo que a pessoa escolha algum esporte que realmente goste para trabalhar.

 ♦ Para que se atinja bons resultados, quantas horas de dedicação a essa atividade são necessárias?
Depende muito. Quando eu comecei, eu trabalhava e fazia faculdade. O trading esportivo representava apenas uma renda extra. Nessa época eu trabalhava em média 2 a 3 jogos no sábado e 2 jogos no domingo. Ou seja, umas 6 horas no sábado e umas 4 horas no domingo. Como eu gosto muito de futebol, eu já costumava assistir aos jogos nos finais de semana e só mudei a forma de assistir.
Eu recomendo que o iniciante dedique 1 a 2 horas por dia de estudo e trabalhe pelo menos 4 a 5 jogos por semana. Isso já deve gerar uma renda complementar considerável. No meu caso, eu fiquei trabalhando por alguns anos com trading esportivo até que pedi exoneração do meu cargo como funcionário público e passei a me dedicar exclusivamente a isso. Um investidor profissional, pode trabalhar 1 a 3 jogos por dia, por exemplo. Hoje em dia sou bastante criterioso, e é normal eu ficar 1 ou 2 dias da semana sem operar.
Vale destacar que, o exercício dessa atividade vai além da duração dos jogos. Envolve análise pré-jogo, leitura de relatórios, planilhas de acompanhamento, atualização do diário do trader, etc.

♦ Que tipo de relatórios você consulta para fazer a análise pré-jogo? 
 Vou te dar um exemplo de um site que é bem organizado e concentra muitas informações importantes: http://www.tablesleague.com/teams/flamengo1/.

 ♦ Qual é o seu retorno mensal médio? 
 O ganho é ilimitado. Gosto de trabalhar com operações de curtíssimo prazo ao longo do jogo, fico posicionado por 40 segundos a 2 minutos no máximo. Cada uma dessas operações me rende de 1% a 2% [sendo que a diferença entre o preço de compra e o preço de venda é de no mínimo 0,8%]. Faço em média de 5 a 10 operações por jogo, variando conforme as oportunidades que aparecem. Já cheguei a ganhar mais de 40% num único jogo.
Em termos percentuais, obtenho um retorno médio de 1% a 4% por jogo, totalizando em média 40% a.m., o que me gera um rendimento de R$15.000,00 a R$20.000,00 por mês. Entretanto, sou extremamente conservador nos meus investimentos.
E é fato que ficamos limitados as oportunidades que aparecem [ou não] ao longo dos jogos.

♦ Via de regra ao investir nesse mercado de trading esportivo utiliza-se robôs ou softwares? Ou algum tipo de seguidor de tendência? 
 O trade – operação de compra/venda – é feito direto no site da Bolsa, que é semelhante a um home broker. Você pode utilizar um software que pode te gerar um gráfico ou um seguidor de tendência para respaldar sua decisão na hora de fazer o investimento, mas, não é mandatório.
Ao operar no mercado de ações um investidor pode se valer das análises geradas por um software que identifica oportunidades de compra/venda [podendo haver análises subjetivas que podem estar erradas]. Já no trading esportivo a variação da tendência é 100% referente ao que está acontecendo no jogo, por isso não é possível um robô fazer essa leitura.

O que é possível ser feito e, por sinal, é algo que utilizo bastante … é que nessas probabilidades dos jogos de futebol existem certos suportes e resistências das probabilidades, então, em algum momento elas podem variar um pouquinho mais rápido ou um pouquinho mais lento de acordo com o número / porcentagem que tiver na probabilidade.

Vou te dar um exemplo para ficar mais palpável. Se a probabilidade de um time ganhar um jogo for de 60% e esse time estiver ganhando, a cada segundo de jogo a probabilidade desse time ganhar a partida se torna cada vez maior, porque o jogo vai ficando mais próximo do fim. A cada segundo / minuto de jogo – se tudo se mantiver constante – a probabilidade de vitória vai subindo um pouquinho. Sendo que existe alguns patamares, como 70% e 75%, que são como se fossem barreiras (suportes ou resistências), que quando atingidas dão uma travada e na hora que a barreira dos 70% é rompida, vai até os 75% mais rapidamente. Num caso como esse, você pode fazer uma posição em 71% e vendê-la em 74%. O mais interessante é que esses números [barreiras] são fixos, sendo muito mais fácil do que os suportes e resistências do mercado acionário. Porque os percentuais que variam mais rapidamente já são conhecidos pelo investidor.

♦ Como começar? 
 Bem, primeiramente o sujeito deve se cadastrar numa bolsa esportiva. Eu aconselho, por uma questão de liquidez, a Betfair. O segundo passo é enviar os recursos para creditar a conta da pessoa junto a Betfair – as operações ainda não são feitas em reais, sugiro que você opte pelo dólar ou euro. É possível creditar sua conta através de boleto bancário, débito em cartão de crédito internacional, Paypal internacional, ou você pode utilizar a Neteller, que é uma carteira virtual – e tem suporte em português. Cada uma dessas alternativas de envio tem os seus fees. Fique atento!
Em relação aos trades, a Betfair cobra uma comissão [que varia de 2,5% a 6,5%] em cima do lucro do cliente. Em caso de empate ou prejuízo, não há incidência dessa comissão.

♦ Considerando que o investimento é feito em moeda estrangeira e envolve alguns custos (taxas) a partir de que valor você considera interessante começar a investir? 
 Creio que a partir de uns $200.00 dólares. Penso que se o trader não conseguir lucrar com pouco dinheiro, também não conseguirá lucrar com muito.

♦ Você poderia revelar duas estratégias de investimento que você utiliza?
Opa! Vamos lá! Imagine o seguinte cenário: está rolando um jogo entre Corinthians e São Paulo, e você identifica que nos próximos minutos o jogo vai se enrolar e não vai acontecer muita coisa, não haverá gol [está havendo uma substituição ou algo do tipo, aquele momento em que a galera levanta e vai buscar uma cerveja …], nesse exato instante a probabilidade de empate é de 40%. Você aproveita a oportunidade e investe a favor do empate. Daqui uns 2 ou 3 minutos a probabilidade de empate já subiu porque o jogo estará mais próximo do final. Então, você vende sua posição. Simples como isso! Uma outra estratégia é trabalhar com “proteção”. Digamos que o ataque do São Paulo seja forte e a defesa do Corinthians seja forte. Nesse caso, existe chance do placar ficar em zero a zero. Suponhamos um investimento de $1,000.00, 95% a 93% desse valor será investido na vitória de um determinado time e 5% a 7% será utilizado para comprar uma “proteção”, ou seja, o empate do jogo. Entende? Se no final das contas, o São Paulo [que era o favorito] ganha o jogo, meu investimento [de 95% a 93%] no São Paulo me gera um resultado infinitamente maior do que o que gastei com a compra do empate.
Mas, existem várias possibilidades, cada uma funciona melhor num tipo de jogo ou campeonato ou situação de jogo. Seu papel é justamente analisar o jogo e identificar a melhor estratégia.

♦ Como funciona a declaração de imposto de renda referente ao lucro dessas operações? 
A declaração de IR ocorre apenas no resgate do dinheiro. A alíquota é de 15% e o pagamento é feito no Brasil – via DARF – mensalmente, e depois deve ser exportado para a declaração anual como ganho de capital em moeda estrangeira. Ao contrário do mercado de ações, se você tiver prejuízo não poderá abater do valor a ser pago.

♦ Em relação a manejo de risco, qual o valor médio que você costuma investir por jogo? Primeiramente, eu faço uma análise pré-jogo para entender se vale a pena investir naquela partida. Se as estatísticas indicarem que pode haver uma boa oportunidade, eu sigo em frente. Do contrário, não perco meu tempo e não arrisco meu capital. Digamos que eu tenha errado na minha avaliação, o jogo começa e não tem nada interessante acontecendo, eu simplesmente não invisto naquele jogo.
Cada jogo tem a sua própria liquidez. No caso de um Campeonato Brasileiro ou Copa Libertadores, por exemplo, num jogo disputado pelos grandes times do Brasil – a movimentação é de no mínimo $300,000.00 a $400,000.00, o que eu considero uma boa liquidez. Costumo investir um montante de $5,000.00 a $10,000.00 em jogos como esses. Mas, não de uma única vez, eu vou colocando e tirando dinheiro aos poucos. Ou seja, montando e desmontando posições. Digamos 10 trades de $1,000.00.
Um detalhe importante: uma vez encerrada a operação, a bolsa credita o seu dinheiro (capital investido) na conta imediatamente. O lucro é creditado por volta de 1 minuto após o término da partida.
Eu não gosto de trabalhar com jogos que têm menos de $100,000.00 investidos logo que a partida começa, eu considero jogos com pouca liquidez. Os jogos europeus movimentam muito mais dinheiro que os brasileiros, até porque o trading esportivo é muito mais conhecido por lá. Para você ter uma ideia, dois times pequenos da Inglaterra movimentam de $1,0 milhão a $2,0 milhões, já os times europeus grandes movimentam uns $10 milhões por jogo. Só para te dar uma referência, uma partida entre dois grandes tenistas movimentaria por volta de $10 milhões também.
Tirando o aspecto da liquidez, existe o aspecto psicológico. No meu caso, eu não costumo investir mais de 10% da minha banca (meu saldo total na Betfair) por operação. No caso de gestão de bancas menores, como de $1,000.00 a $2,000.00, pode-se alocar de 20% a 25% do total por operação. Esse percentual vai diminuindo conforme sua banca vai aumentando.


♦ Quais são suas dicas de sucesso para quem se interessou pelo trading esportivo? 

Os 5 pilares de sucesso do trading esportivo são:
 1. Análise pré-jogo (antes do jogo começar);
 2. Análise do jogo (enquanto a bola está rolando);
 3. Controle emocional e disciplina;
 4. Gestão da banca (seu patrimônio);
 5. Utilização das ferramentas corretas.


 ♦ Por fim, será que tudo isso funciona mesmo?
Tenho bastante critério em publicar artigos como esse que você está lendo. Sei que pode parecer muito bom para ser verdade, então, fui pesquisar a opinião das pessoas que fizeram o curso Trader Esportivo e os depoimentos foram realmente surpreendentes!

Por: Cláudia Augelli (Mundo do Dinheiro)

quinta-feira, 31 de março de 2016

Nível de água do Cantareira registra nova alta nesta quarta

O nível de água do Sistema Cantareira registrou nova alta nesta quarta-feira (30) e opera com 65,2% da sua capacidade, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na terça-feira (29), o manancial operava com 65,1%.
Até o momento, o Cantareira recebeu 179,1 mm de chuva, mais que os 178 mm esperados para todo o mês. Em fevereiro, as represas do sistema receberam 236,4 mm, o equivalente a 16,7% acima do esperado para o período. Em 30 de dezembro de 2015, o Sistema Cantareira deixou a dependência do volume morto após 19 meses.
Apenas o Cantareira registrou alta nesta quarta. O Alto Tietê se manteve estável em relação a terça, e os demais sistemas que abastecem a Grande São Paulo perderam água. Veja o nível de todos os sistemas:
- Cantareira: 65,2% da capacidade
- Alto Tietê: 43,3% da capacidade
- Guarapiranga: 87,8% da capacidade 
- Alto Cotia: 100,2% da capacidade 
- Rio Grande: 96,8% da capacidade
- Rio Claro: 101,9% da capacidade 
Índices
Após uma ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira. Nesta terça, o segundo estava em 50,4% e considera o volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total dos reservatórios e estava em 35,9% nesta manhã.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na Região Metropolitana de São Paulo, mas atualmente abastece 5,7 milhões por causa da crise hídrica que atingiu o estado em 2014. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes, para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.

Volume Morto
A reserva técnica começou a ser bombeada em maio de 2014. Na época, ainda havia água no volume útil. Em julho, porém, o sistema passou a operar somente com o volume morto. Especialistas ouvidos pelo G1, no entanto, alertam que o Cantareira ainda segue em crise porque não se recuperou totalmente. A Sabesp também informou que não descarta voltar a usar a reserva técnica no próximo período seco, com a chegada do inverno.
A chuva acima da média nos últimos meses acelerou o processo e as represas acumularam mais água por causa da precipitação intensa e entrada de água no manancial.O fim da dependência da reserva técnica ocorreu antes do previsto pela Sabesp. A expectativa era de uso até o fim do verão, com probabilidade de 98% de o Cantareira sair do volume morto até abril.
 O QUE É O VOLUME MORTO
O volume morto é uma reserva com 480 bilhões de litros de água situado abaixo das comportas das represas do Cantareira. Até então, essa água nunca tinha sido usada para atender a população. Em maio de 2014, bombas flutuantes começaram a retirar essa água. A decisão de fazer essa captação foi tomada por causa da crise hídrica que atingiu o estado de São Paulo no ano passado.
O governo do estado tentou fazer desvios para usar a água de outras represas, mas essas manobras não foram suficientes para atender toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. Após o nível do sistema atingir um patamar preocupante, a Sabesp começou a fazer obras para conseguir bombear a água do volume morto.
FONTE: Do G1 São Paulo