
Sem uma rede de contatos influente, pouco adianta uma formação acadêmica excelente e o domínio de diversos idiomas se o profissional está em busca de um emprego ou quer mudar de empresa. Pesquisa da consultoria americana Challenger, Gray and Christmas apontou que 48% das contratações acontecem por meio do networking. Por isso, se você tem poucos relacionamentos, é hora de buscar a ajuda de um headhunter.
Apesar de o mais comum ser o recrutador ir atrás do executivo, nada impede que aconteça o contrário. “Mas é importante salientar que o profissional nunca vai cobrar nada do candidato, porque seus clientes são as empresas” salienta a headhunter Fabiana Santiago.
Visibilidade Para ser visto por um caçador de talentos, avalia Felippe Mendes, headhunter da empresa de recrutamento de executivos Alpen, é preciso que o profissional seja indicado e esteja antenado com as tendências de mercado, como cursar um Master in Business Administration (MBA), escrever artigos sobre a sua área de atuação para revistas especializadas, participar de congressos e eventos do setor e utilizar ferramentas de redes sociais, como o LinkedIn.
“A partir da indicação, o candidato deve entrar em contato por telefone para uma apresentação ou por e-mail. Além disso, o bom headhunter possui uma lista ativa de contatos. Esse profissional sabe quem são as pessoas que se destacam em suas áreas e, geralmente, aciona o candidato”, explica Mendes.
André Munhoz, da Munhoz Fernandes Consultoria Empresarial, acrescenta que o primeiro contato deve ser feito preferencialmente por e-mail. “Após o candidato estabelecer contato via web e receber uma resposta, recomendo que seu segundo passo seja ligar para o headhunter.”
Fabiana Santiago diz que o contato pessoal é importante até para conhecer melhor o candidato. “Às vezes, conseguimos indicar um amigo do profissional que nos procurou inicialmente. Por isso, a rede de relacionamentos é fundamental.”
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